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Foto do escritorThamires Melo

Educação Inclusiva - Psicologia e Assistência Social no Contexto Educacional


#pracegover: lápis de cor de variadas cores dispostos numa superfície formando um círculo.

  1. Educação Inclusiva

  • Não deve ser entendida como um movimento que atende somente alunos deficientes na escola regular.

  • Possibilidade de garantir acesso a todos ao ensino formal, incluindo alunos excluídos por serem entendidos como não ideais pela sociedade e aqueles cuja condição social impede o acesso:

  • Quilombolas, índios, ribeirinhos;

  • Situação de vulnerabilidade social – exploração do trabalho, liberdade assistida, miséria ou pobreza, abuso sexual e prostituição;

  • Hospitalizados;

  • Diversidade linguística.

  • Como atender essa demanda? Há necessidade de agregar a escola: psicólogos, pedagogos com especialidade em deficiência, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais.

  • O trabalho interdisciplinar traz grandes possibilidades de sucesso, tornando indispensável a existência de “redes de apoio” para acolher todas as crianças na escola.

  • A Rede de Apoio propõe “a interface entre as áreas da saúde e educação, que tenham como propósito a união de esforços e recursos relacionados à inclusão escolar” (MEC, 2005, p 45).

  • Necessário objetivo e princípios explicitados;

  • Envolvidos tenham plena consciência de suas funções e possibilidades;

  • c.Prática que abarque o atendimento a diversidade;

  • Oferecimento de serviços de saúde, educação e assistência social em busca de caminhos inclusivos;

  • Funciona intersetorialmente e interdisciplinarmente;

  • Compete levantar às necessidades específicas da escola.

2. Ensino Colaborativo

  • Consiste no trabalho de parceria entre educadores da escola comum e professores especialistas.

  • É um trabalho em rede, pois é um grupo de profissionais que trabalha para atender a escola ou o aluno em uma ação conjunta.

  • Pode contribuir com o processo de escolarização de alunos com deficiência e com a formação dos professores desses alunos.

  • Mendes, 2006, diferencia dois modelos:

  • Consultoria colaborativa: trabalho de suporte de profissionais à escola, que prestam serviço de orientação para melhorar as condições de ensino.

  • Ensino colaborativo: situação em que duas professoras trabalham em colaboração, a professora de ensino regular, responsável pela sala de aula e a professora especialista que juntas buscam aperfeiçoar estratégias que já eram utilizadas pela professora regular, criação de novos manejos no planejamento de atividades e melhoria na acessibilidade.

3. Trabalho de suporte em Psicologia

  • A psicologia sempre esteve implicada com a educação, inicialmente os psicólogos atuavam apresentando padrões normativos de desenvolvimento e aprendizagem, contribuindo para a exclusão escolar.

  • Com o aprofundamento do conhecimento sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem, viu-se que estes podem ter causas sociais e não individuais.

  • Olhar intenso nas dimensões subjetivas implicada na temática de institucionalização da sociedade.

  • Socializar os direitos humanos por meio do ensino e da educação.

  • Defender, proteger e interceder em ações que impliquem em prejuízo para a saúde mental do homem.

  • No atendimento clínico e sua interlocução com o contexto escolar não patologizar as relações.

  • Na atuação no contexto escolar participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico trazendo a importância de projetos que abordem à diversidade humana.

  • Outra importante contribuição é no reconhecimento de barreiras atitudinais e contribuir para sua superação.

  • Com a família discutir e facilitar a reflexão dos papéis parentais, devolvendo-lhes a confiança no seu desempenho.

  • Ao intervir com o professor deve impulsionar questionamentos da práxis educacional, levando a ressignificação das necessidades de cada aluno, com possíveis adaptações. Relações horizontais onde ele próprio perceba suas possibilidades de intervenção.

  • A função do psicólogo diante das questões escolares é, por meio da problematização com os profissionais da instituição de suas concepções e práticas, procurar romper relações cristalizadas, gerando novas conexões com outras formas de sensibilização, com outros saberes e práticas, gerando saúde (MEC, 2005, p.33)

  • Araújo e Almeida, 2005, abordam a fases de intervenção após mapeamento:

  • Escuta psicológica: ater-se as “vozes institucionais” para atender aspectos subjetivos da instituição.

  • Assessoramento do trabalho coletivo: indicam criação de espaços de interlocução, instrumentalização da equipe e valorização do docente.

  • Acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem: promover situações didáticas condizentes as necessidades dos alunos, enfocando a análise do processo de modo bidirecional e construindo alternativas teórico-metodológicas de avaliação diversificadas.

4. Trabalho de suporte em Serviço Social

  • Incialmente (déc. 30) havia um pensamento assistencialista católico aliado ao movimento higienista (identificar o aluno “bom” e “mau”).

  • Padrões da psicometria

  • Eugenia

  • Modelo católico e ibérico de família

  • Políticas públicas assistencialistas, compensatórias, segregacionistas e excludentes.

  • Perpetua-se até a redemocratização brasileira no final da dec. de 80 por meio da Constituição brasileira de 1988.

  • Atualmente inúmeras crianças, jovens e adultos enfrentam as mais diversas dificuldades de acesso e permanência no ensino público:

  • Falta de unidades escolares próximas à residência,

  • Transporte precário,

  • Falta de estrutura para atender as mais diversas necessidades especiais,

  • Condições de vulnerabilidade social e econômica.

  • PNAS, LOAS e SUAS constituem instrumentos legais que, impõe ao Profissional de Serviço Social a condição de formulador e executor destas novas políticas de garantia de direitos nos mais diferentes campos e especificamente no campo da educação.

  • Garantia do direito de acesso e permanência de alunos de ensino fundamental e demais níveis nas escolas públicas,

  • Apoio à família e comunidade escolar a fim de contribuir para que se efetivem as metas de um ensino público de qualidade e inclusivo.

  • O compromisso dessa categoria profissional com a emancipação humana e sua inegável ação no contexto social, e a implicação desse contexto em oferecer condições para que haja uma Educação Inclusiva.

  • Intervenção dos assistentes sociais junto a famílias de alunos com deficiência e junto aos alunos em situação de vulnerabilidade social requer certa especificidade

  • A garantia do direito à inclusão requer um conjunto de ações por parte da comunidade escolar, a fim de suprir aspectos objetivos e subjetivos

  • O CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) podem ser utilizados para realização de grupos com as famílias de alunos com deficiência ou em situação vulnerável, buscando a sua inclusão, bem como a de seus pais.

  • O profissional tem como objetivo identificar os fatores sociais, econômicos e culturais que venham a determinar a problemática no campo educacional, propondo ações que possam contribuir para a permanência de todos os alunos a escola.

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